Algumas fotos bem legais pra destrair um pouquinho...

sábado, 28 de março de 2009

Viva em todos os sentidos


Hoje eu só quero dividir a minha satisfação com vcs, comigo mesma e com as lindas pessoas
que me acompanharam de perto, de longe, por pensamentos, por orações,por olhares, por
palavras, enfim de todas as maneiras.
Ontem foi dia mais importante da minha vida.Eu tenho 42 anos, mas eu nasci foi ontem.sem tristezas, mas a vida é pra valer e finalmente eu estou conseguindo viver o hoje.
Eu quero dizer que nada é impossível, que a força do q a gente deseja é muito grande
e aconteçe mesmo mas vc tem que estar muito consciente, olhar pra dentro de vc, acordar pra
vida, perceber que o mais importante é o amor.
Ame, ame e ame.
Ame a si mesmo antes, e depois partilhe o seu amor com o mundo.
Tálvez eu tenha demorado 42 anos para me conhecer, mas o que são 42 anos?Se vc pensar bem
42 anos não são nada, o mais importante é ter o dia de hoje e aproveitá-lo ao máximo.
Olho para as tatuagens deixadas pelo CA e me recordo de que essa história me transformou e me obrigou a ampliar meus horizontes.sou grata por isso.
Não existe um manual sobre o que fazer ao descobrir um CA.
ninguém é capaz de prever como será a experiência de cada um.
No meu caso, eu fui bem lá no fundo do poço.
Minha missão é me perguntar diariamente: Estou fazendo o que quero fazer?
Faço um esforço diariamente para dizer que "sim" ainda que por vezes, isso me obrigue
a decepcionar outras pessoas ao dizer "não".
Enfim, " a vida é um desafio permanente, cheio de desvios inesperados que cada um tem q trilhar sózinho".
Não desista Nunca!
Andrea


Dr. Eduardo C. Bandeira de Mello e eu.

A realização de um médico estampada em um discreto

sorriso ao me dizer que os 3 tumores que restavam no meu crânio, não mais estavam lá.

Obrigada pelo carinho!


quinta-feira, 26 de março de 2009

Semana passada fiz uma RM e estou indo ao médico amanhã, dia 27.
Eu estou assustada e com medo.Na verdade muito medo.
Apesar de assustada, eu estou positiva, mas com os pés no chão.
Não sinto dores...só na alma.
sabe, eu não fico me questionando por que isso aconteceu...eu aceitei
e luto todos os dias, e peço a Deus que ele me permita continuar a
minha luta, pois só agora eu estou aprendendo a viver realmente.
Antes eu só existia, mas depois do CA, eu aprendi o que realmente
é a vida, aprendi a ter respeito por mim, e pelo próximo tb.
Nesse tempo q passou, eu caí muitas vezes, mas com fé me arrastei
e me levantei.
Eu quero ter a oportunidade de fazer a história da minha vida diferente,
pois se antes eu só existia, eu não vivia.
Que Deus me de forças e continue me orientando.
Obrigada por me escutarem
Andrea

Passeio de Bicicleta com Anita, Ric e Gabriel


Mas se eu gritasse uma só vez que fosse, talvez nunca mais pudesse parar. Se eu gritasse ninguém poderia fazer mais nada por mim; enquanto, se eu nunca revelar a minha carência, ninguém se assustará comigo e me ajudarão sem saber; mas só enquanto eu não assustar ninguém por ter saído dos regulamentos. Mas se souberem, assustam-se, nós que guardamos o grito em segredo inviolável. Se eu der o grito de alarme de estar viva, em mudez e dureza me arrastarão pois arrastam os que saem para fora do mundo possível, o ser excepcional é arrastado, o ser gritante.(...)Tudo se resumia ferozmente em nunca dar o primeiro grito - um primeiro grito desencadeia todos os outros, o primeiro grito ao nascer desencadeia uma vida. Se eu gritasse acordaria milhares de seres gritantes que começariam pelos telhados um coro de gritos e horror. Se eu gritasse desencadearia a existência - a existência de quê? A existência do mundo. Com reverência eu temia a existência do mundo para mim. (...)Eu com uma vida que finalmente não me escapa pois enfim a vejo fora de mim - eu sou minha perna, sou meus cabelos, sou o trecho de luz mais branca no reboco na parede - sou cada pedaço infernal de mim - a vida em mim é tão insistente que se me partirem - como uma largatixa, os pedaços continuarão estremecendo e se mexendo. Sou o silêncio numa parede, e a borboleta mais antiga esvoaça e me defronta: a mesma de sempre. De nascer até morrer é o que eu me chamo de humana, e nunca propriamente morrerei.

Clarice Lispector, in A Paixão Segundo G. H.

sábado, 21 de março de 2009

Muito prazer!


Bom...chegou a hora de colocar vc na fita, Ric, afinal seu papel foi fundamental para
que eu queresse muito viver.
O Ric apareceu do nada...quero dizer, ele apareceu pra mim por palavras pela internet.
Ele leu sobre o que eu estava sentindo, se identificou, e viu que tinha muito para me ensinar,
afinal ele era um veterano em abrir o crânio.Aos 18 anos ele teve um aneurisma, e por vários
motivos, ele teve que abrir a cabeça 6 ou 7 vezes?Ele quase padeceu, chegou a pesar 50kg, e andar de muletas, pois não aguentava seu próprio peso.O seu médico-Salvador foi Dr Paulinho Niemayer, e o nosso Dr conseguiu dar um jeito nesse garoto, e graças a Deus ele está muito bem
e com a experiência dele, ele tem me ajudado muito a superar as minhas crises, a ver a vida como uma passagem.Ele me ensina muito.Outro dia ele me falou que a vida não é como um armário, temos que nos libertar das coisas que não usamos, temos que dar oportunidade ao próximo.
O Ric é uma pessoa muito especial, e definir ele é quase impossível.
Pra mim ele é um anjo.Ele vai dizer que não.
Ele está em extinção, eu diria.
Tálvez ele fale que o que ele passou há 18 anos atras, tenha servido para ele poder me ajudar
agora.
Eu sei que nesse processo todo, eu me apaixonei por vc, pelas suas palavras de cura, pela sua calma, pelo seu reike, pelos ensinamentos da cabala, pelas massagens nos pés, pelo seu filho Gabriel, pela horta que a gente vai plantar, pelo fusca q a gente quer ter...pelas jabuticabas que vamos pegar no pé( eu, vc, Gabriel e Anita)
Obrigada!

segunda-feira, 2 de março de 2009

cazuza

" Como é estranha a natureza morta dos que não teem dor.
Como é esteril a certeza de quem vive sem amor".

Cazuza